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sexta-feira, 19 de março de 2021

Crônica de uma viagem ao Rio de Janeiro...

 



As aparências enganam!

Cheguei no sábado por volta das 6h da manhã. Como viajei por uma empresa de turismo, desci diante do outrora imponente, hotel Glória.

Enquanto esperava pelo o amigo que me pegaria, fiquei observando o velho hotel, imaginando que seria quase impossível esperar tranquilamente, diante de um local, onde as pessoas se aglomeravam para pegar um autógrafo de alguma celebridade ou apenas receber um aceno.

Meu amigo chegou e nos dirigimos para o bairro chamado Del Castilho, onde ele ficaria no trabalho e eu seguiria até à residência dele no bairro da Penha.

Assumi meu posto como motorista e fiz aquela breve adaptação nos retrovisores e arranquei com o veículo, cheio de vontade de chegar à casa para descansar de uma longa viagem.

Ao longo do percurso, percebi que as pessoas acenavam-me, algumas de maneira bem efusiva, ao mesmo tempo fui tentando responder da mesma maneira.

Meu coração se alegrou, pois imaginei que mesmo após vários anos, muitas pessoas se mostravam simpáticas ou mesmo se lembravam de Robertinho, meu pseudônimo nos tempos da PIB de Manguinhos e do Seminário.

Cheguei à residência do meu amigo Márcio, feliz da vida! Estacionei o carro com todo cuidado e retirei minha grande bagagem, uma mochila!

Assim que abri o portão e acionei o alarme do veículo tive uma surpresa: lembrei-me que o carro do meu amigo era um táxi e os acenos das pessoas não passavam de um pedido para prestação de serviço.

Toda a minha empolgação não passou de um grande mau entendido: elas imaginavam que se tratava de um taxista... E eu achando que elas acenavam-me por ser simpático e um "velho conhecido".

Enganei-me!!!

Afinal, as aparências enganam.




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