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terça-feira, 14 de novembro de 2017




Bairro da Penha no Rio de Janeiro, lugar de aconchego...

Normalmente no interior, o dia começa com o cantar do galo, essa experiência é extremamente gostosa, pois normalmente se passa em nossa mente filmes que retratam a nossa infância que remontam memórias de tempos que foram ótimos. A nostalgia em certos momentos de nossas vidas é presença obrigatória.

O despertar na terça-feira, foi com o som do telefone que sem piedade anunciava o nascer de um novo dia. Quando não se tem a opção de permanecer mais um pouquinho na cama, a melhor atitude é levantar e partir para chuveiro que rapidamente resolve qualquer desânimo.

De banho tomado e com todos os apetrechos organizados, vamos enfrentar mais uma aventura que seria chegar à Nova Brasília e o meu desejo era passar no interior do Complexo do Alemão, para dar uma olhada e sentir o clima da comunidade, porém o motorista, disse-me que não era aconselhável devido ao clima de insegurança instalado na cidade do Rio de Janeiro.

Próximo à Nova Brasília observei um conjunto de prédios devidamente instalados no local onde ficava uma antiga fábrica de lingerie da Poesi, que outrora empregara muitas pessoas e proporcionavam um grande movimento no final do expediente quando as funcionárias deixavam o trabalho. Isso, no início da década de oitenta.

Como a vida não pode parar, prosseguimos o nosso caminho passando próximos a Del Castilho até ganharmos a Avenida Brasil e observamos através das copas das árvores o majestoso Instituto Fio Cruz, que fica do lado oposto de Manguinhos, local que me enche de recordações. Uma nota é digna de menção: o trânsito nos foi extremamente favorável.

Na altura do Caju e já bem próximos da Rodoviária é sempre interessante observar os viadutos imponentes que se oferecem como rota àqueles que desejam ir um pouco mais adiante até a zona sul da cidade e no nosso caso, especificamente, fizemos a opção de pegarmos à Rua Rodrigues Alves e depois o túnel Marcelo de Alencar, que nos impressiona pela sua beleza, misturada com a loucura de carros velozes e furiosos praticamente o tempo todo.  Chegar ao Aeroporto Santos Dumont foi como num piscar de olhos.

Cumpridas as formalidades que antecedem um voo doméstico, dirigi-me ao segundo piso para tomar um gostoso café e como não poderia deixar de ser com um delicioso pão de queijo.

Como o tempo é apressado e não perdoa, chegou o momento de entrar na aeronave e se preparar para partir à Vitória. Tudo pronto e passageiros com seus cintos apertados, vamos nós rumo a capital (Vitória) mais simpática do Brasil. Chegamos exatamente ao meio-dia, e a recepção foi extremamente calorosa.

Vitória na chegada...

segunda-feira, 13 de novembro de 2017





De Volta ao Rio de Janeiro

Amanheceu na cidade do Rio de Janeiro e como não poderia deixar de ser, por ser uma segunda-feira, a área de desembarque na rodoviária Novo Rio, estava apinhada de pessoas voltando do final de semana.

Ao descer do ônibus, tal qual foi a minha surpresa, quando encontrei um amigo que havia viajado no mesmo veículo e aproveitamos para colocar o papo em dia e ao mesmo tempo, aproveitar para saber as novidades.

Depois desse encontro, não poderia deixar de aproveitar a oportunidade para tomar um bom café e me preparar para uma grande maratona que seria minha segunda-feira.

Dirigi-me à Junta de Missões Mundiais para participar daquela que seria a minha última reunião com a equipe do PEPE. A recepção foi calorosa e fiquei extremamente feliz por saber que a equipe recebeu mais três pessoas novas e que por certo darão um novo impulso ao Programa. Deus seja louvado!

Após uma manhã intensa de trabalhos e palestras, saímos para almoçar na padaria da Rua Desembargador Isidro, pois além de ser um ambiente agradável a comida que se serve por lá é pra lá de gostosa.

No retorno a sede, mais trabalho e fugindo um pouco da rotina, conversei com o Gerente de Missões e aproveitamos para marcar um novo encontro assim que for possível, para uma conversa informal e sobre as atividades que foram desenvolvidas no Togo. Em seguida, partimos para as despedidas de toda equipe e assim, fechei temporariamente minha participação na Junta de Missões Mundiais.

No final da tarde, com o corpo extremamente esgotado por não ter descansado depois de mais de três noites acordado e viajando, partimos para um gostoso encontro com meus queridos amigos dos bons tempos da PIB de Manguinhos e da Associação  Cristã de Igrejas, o local escolhido foi no Norte Shopping.

O encontro foi excelente considerando que estávamos em  cinco pessoas, Tânia, Márcio, Marcinho, Robertinho e Marcos. Sempre que este grupo se encontra a conversa gira em torno de tudo e de todos. Passamos boas horas rindo e nos divertindo e claro provando uma excelente comida, regada de histórias que a todos divertiam.

Não seria possível em hipótese alguma terminar a noite, sem rever a mãe e alguns parentes de Tânia e retornar para casa do meu amigo Márcio que estava tão ansioso por chegar no seu lar doce lar. Depois de assistirmos alguns bons clipes, chegou a hora de agradecer a Deus, por tudo que Ele havia feito durante o dia, recostar a cabeça no travesseiro e pensar:  .”Grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres”. A noite passou como se passa com àquela sensação de um tempo bom.

Chegar em Cachoeiro, ainda era só sonho...

sábado, 11 de novembro de 2017



Meu pequeno Cachoeiro...

Depois de passada as primeiras emoções, era preciso rever a casa que estava sendo preparada para passar por uma pequena pintura, para o aniversário de minha querida mãe, no dia 22 e comemoraremos com um culto no dia 25, na Igreja Batista do Aquidabã. Você já está convidado.

Ao entrar no quarto que já foi dos meus irmãos, Rogério e Renato, tendo passado por Gabriel e por minha pessoa, durante alguns anos. Ali também já esteve Jéssica, e por último ficou sob a responsabilidade de Dudu que administrou bem do jeitinho dele. Esse cantinho de nossa casa tem histórias bem engraçadas que um dia pretendo contá-las.

A sala estava parecendo um espaço de guerra, considerando que alguns móveis que foram tirados dos quartos foram colocados justamente na sala de visitas. Fiquei feliz, pois no domingo, praticamente não recebemos visitas e as pessoas que foram na minha casa, são pessoas consideradas da família.

Bem, após o banho e depois de saborear o delicioso café da minha querida mãe, preparei-me e fui para Igreja Batista do Aquidabã. Ao entrar no templo da IBA, fiquei maravilhado ao reencontrar Elza que carinhosamente chamamos de Elzinha. Tive oportunidade de abraçar outras pessoas queridas que me proporcionaram alegrias no passado e hoje embalam a minha vida.

Na Escola Bíblica Dominical o ambiente foi extremamente gostoso com a ministração do professor Elizeu Grifo Rezende e naturalmente as participações dos meus queridos amigos, alunos da EBD, com um destaque todo especial para o Altamiro, popularmente conhecido como Miro que deixa a sala mais leve com sua descontração corriqueira e sua imensa vontade de aprender.

Depois de nossa Escola Bíblica Dominical, subimos para o salão de culto e dessa vez recebi um caloroso abraço da Victória, filha de Elizeu e Horminda que além de ser uma linda pré-adolescente é extremamente simpática e tenho certeza de que continuará dando muitas alegrias aos pais e a nossa querida Igreja.

Pedi uma oportunidade ao Pastor Ronaldo, para dirigir-me à Igreja informando que após uma conversa com o meu Gerente de Missões no mês de junho, passei um período em oração, onde tomei a decisão definitiva de deixar o campo missionário. Não foi uma decisão fácil, entretanto, entendo ser esse o tempo  reservado por DEUS,  para que eu esteja no Brasil. Deus tem o Seu plano perfeito e sabe de todas as coisas.

Foi um excelente reencontro com meus queridos irmãos, e sei que muitos ficaram surpresos com a minha notícia, porém, entendo que a maioria  compreendeu as minhas razões e como sempre fizeram, estarão orando por minha vida neste momento do meu retorno.

Minha primeira tarde de domingo no Brasil, foi às voltas com uma grande arrumação de uma pequena mala, que me acompanharia na minha viagem ao Rio de Janeiro no final do dia. Então chegou o momento de retornar à cidade maravilhosa. Mas esse assunto fica para o próximo encontro...

Viajando...


quarta-feira, 8 de novembro de 2017




De volta à Pátria querida

Depois de três anos, retornei ao meu querido Brasil, para sentir de perto, aquilo que ouvia falar de longe.

Deixei o Togo, país que fica no Golfo da Guiné, faz fronteira com  Burkina Faso, Benin, Gana e Oceano Atlântico no dia 20 de outubro, por volta das 23h55min de uma noite de sexta-feira. Cheguei a Lisboa às 06h40min da manhã de sábado e quando o sol recepcionou-me, já passavam das 08h, e mesmo assim, fiquei contente com as boas vindas. Deixei a conhecida capital de Portugal, exatamente ao meio-dia, para voar até à capital Fluminense.

Ao chegar no Rio de Janeiro, a recepção foi extremamente calorosa, pois encontrei três amigos, senão quatro muito queridos: Isamara, pessoa amada e que mora no meu coração para sempre; Tânia uma querida que simplesmente se supera na arte de ser amiga; Marcinho, que atendendo ao pedido do Márcio, estava pacientemente me aguardando no desembarque do Aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro.

Como não poderia deixar de ser, a chegada foi festiva, apesar do tempo no ar, depois de ter  viajado quase 24 horas, incluindo escalas, o ânimo se rejuvenesceu e após as formalidades, partimos para um bom lanche e somente o fato de pararmos para comermos uma deliciosa pizza, pronto: senti-me de volta ao meu aconchego e aos meus temperos.

As conversas não se prolongaram, considerando que havia outra etapa da viagem, quatro horas após a minha chegada e dessa vez, seria de aproximadamente seis horas de ônibus com destino ao Espírito Santo, cidade de Cachoeiro de Itapemirim.

Do aeroporto Tom Jobim, até estação rodoviária Novo Rio, observei que a cidade continuava a mesma. Muitas obras na extensão da Avenida Brasil e por conta das benfeitorias que serão realizadas com a construção do corredor do BRT que proporcionará um melhor transporte ao povo carioca.

Na rodoviária, após comprar as passagens, aguardei pacientemente o momento da viagem com uma bagagem de fazer inveja às mulheres ( rsrsrsrs) que adoram viajar levando um guarda-roupa, dentro de uma mala. Afinal, chegava de mudança, depois de três anos. Viagem pra lá de boa, considerando que só acordei ao chegar na capital secreta do mundo: CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM!!!!

Depois de chegar, à frente do portão da minha casa, ouvi o miado de um gato, que mais parecia um choro, na verdade um grande lamento. Passado o susto constatei que o portão estava fechado, e eu sem telefone, considerando que era madrugada não me restou outra coisa a não ser esperar ou jogar pequenas pedras para acordar o povo de casa. Depois de executar o meu plano, tchan... tchan..., finalmente minha irmã Solange acordou.

Mas o melhor ainda estava por vir, pois quando entrei na minha casa a emoção foi forte, e não havia outra coisa a ser feita, a não ser agradecer a Deus, e claro, esse momento foi conduzido pela minha querida mãe.

Se você quer saber mais como foi o meu primeiro domingo na minha querida cidade de Cachoeiro de Itapemirim, continue me acompanhando nessa aventura.

Vamos juntos????........