Senhor, manda fogo do céu...
Nos idos dos anos 80, os
jovens da Igreja Batista do Aquidabã aceitaram o desafio de fazer um
intercâmbio com a Primeira Igreja Batista em Ipatinga, no estado vizinho de
Minas Gerais.
Saímos de Cachoeiro na sexta-feira,
no final da noite. Uma longa viagem até o Vale do Aço nos esperava. Um grupo
foi de ônibus, outro de Kombi e recordo-me bem do local em que sentei, no
segundo veículo, para enfrentar 7 (sete) horas de jornada.
Chegando à cidade de Ipatinga,
passamos pelos rituais de boas-vindas e apresentação das famílias anfitriãs.
Foi uma bela recepção!
Na parte da tarde, um grupo saiu
para conhecer a cidade, enquanto o outro se preparava para o culto da noite.
Claro que fiquei no segundo grupo!
A proposta para o culto
noturno era maravilhosa: um grupo encenaria Elias, no monte Carmelo. Caso
você não se recorde, essa é a história do homem de Deus, Elias, que desafiou os
450 (quatrocentos e cinquenta) profetas de Baal (I Reis 18.16-46).
Foi uma bela apresentação
dos jovens artistas de Aquidabã no salão da igreja local. Confesso que fiquei
impressionado com a performance do grupo. Eles foram demais!!!
Conforme o relato bíblico, os
atores e profetas de Baal oravam e nada acontecia. Então, chegou o momento do
profeta Elias desafiar seus oponentes. Ele pediu a demonstração do poder de
Deus e foi atendido. Mas, algo deu errado na peça, e o que se esperava...
É preciso abrir um parêntese
para dizer que, nos bastidores, alguém teve a brilhante ideia de colocar
pólvora no meio do altar, num cenário feito de madeiras e panos para dar um ar
de realidade.
Assim, enquanto o profeta
Elias orava: - Senhor, manda fogo do céu..., fósforos eram riscados e jogados
em direção ao centro do altar, onde estava uma bela quantidade de pólvora,
estratégica e cuidadosamente colocada no meio do palco.
Depois de muita insistência
com a oração do profeta e nada de fogo, finalmente o contrarregra conseguiu
atingir a pólvora, após lançar inúmeros palitos de fósforos. Houve uma pequena
e inesperada explosão, suficiente para derrubar o altar. O profeta levou um
baita susto e com o impacto da explosão, caiu.
A congregação não conseguiu
segurar o riso e foi um festival de gargalhadas. O mais dramático foi que me
passaram a palavra para pregar, mas o clima pedia qualquer coisa, menos
meditação.
Agradeci o povo, segurando o riso, orei e encerrei o culto. Após, fui dar uma olhada no profeta e ele estava bem, apesar do susto.
É isso por hoje...é vida que
segue!
😂😂😂😂😂Adorei 👏🏻👏🏻👏🏻.
ResponderExcluirGostei muito.
ResponderExcluir😂😂😂
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ResponderExcluirAdorei,
ResponderExcluirShowwwwww 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
ResponderExcluir👏👏👏
ResponderExcluirMuito bom kkkk memória que não se perdem
ResponderExcluirPassagem interessante e engraçada 😄😄😄😄
ResponderExcluir😀😀😀
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