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domingo, 26 de julho de 2015


Essa tal felicidade…

Já rodei por esse mundo procurando encontrar... essa tal felicidade, hei de um dia encontrar. Assim cantava Tim Maia.

Alguém ja disse que a felicidade é como uma borboleta, quanto mais você a persegue, mais ela se distancia. Porém, quando você passa a olhar para coisas que estão ao seu redor ela vem e pousa no seu ombro.

Esta, sem duvida, é uma das minhas citações preferidas, pois encerra uma verdade que, na maioria das vezes, nos esquecemos por estarmos ocupados demais na tarefa de passar uma vida inteira perdendo os melhores momentos da vida, buscando essa tal felicidade.

Essa tal felicidade acontece quando compartilhamos o melhor que temos e somos junto a pessoas que amamos sem passamos grande parte do nosso tempo tentando mudá-las, impondo aquilo que julgamos correto a partir do nosso ponto de vista.

Essa tal felicidade acontece quando nos doamos aquelas pessoas que não podem nos oferecer nada em troca e o fazemos no sentido Bíblico de não saber a nossa mão direita o que fez a esquerda. Doação feita de coração, alma e de todo ser longe dos refletores que deformam as ações que somente Deus deve saber.

Essa tal felicidade acontece quando vivemos sem querer impor o nosso padrão de vida ao outro, pois em diversos momentos da vida nos surpreendemos de que somos felizes mesmo sem ter uma Ferrari, uma Beyoncé ou quem sabe um Denzel Washington. Conheço pessoas felizes com muito pouco que nos fazem corar de vergonha, pois reclamos do que nos falta e esquecemo-nos do muito que temos.

Essa tal felicidade acontece quando podemos nos reunir com os nossos entes queridos para contar e relembrar histórias das nossas vidas que foram importantes e que nos fizeram chegar com saudades das lutas e vitórias conquistadas ao longo dos anos. De cada lágrima derramada e do prazer de estarmos num dos lugares mais gostosos do mundo, nossa família.

Essa tal felicidade acontece quando posso sentar e escrever que apesar de todas as incongruências da vida, mesmo que o mundo insista em dizer que não, ainda existem pessoas que, com pequenos gestos, nos fazem feliz e, a meu ver, não existe outra forma de você retribuir a não ser vivendo e fazendo com que todos que convivem contigo também experimentem esta tal felicidade.

Que essa tal felicidade possa acontecer em nossa vida diária, através do nosso olhar ao outro repleto de comunhão, dedicação e de um sentimento tão esquecido num tempo de guerras e o incentivo à violência. O olhar do amor.

Essa tal felicidade está mais próxima do que imaginamos. Arrisco a dizer: ela pode estar dentro de nós. Depende de como você encara a vida!

Até o nosso próximo encontro...

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