Bairro da Penha no Rio de Janeiro, lugar de aconchego...
Normalmente no interior, o dia começa com o
cantar do galo, essa experiência é extremamente gostosa, pois normalmente se
passa em nossa mente filmes que retratam a nossa infância que remontam memórias
de tempos que foram ótimos. A nostalgia em certos momentos de nossas vidas é
presença obrigatória.
O despertar na terça-feira, foi com o som do
telefone que sem piedade anunciava o nascer de um novo dia. Quando não se tem a
opção de permanecer mais um pouquinho na cama, a melhor atitude é levantar e
partir para chuveiro que rapidamente resolve qualquer desânimo.
De banho tomado e com todos os apetrechos
organizados, vamos enfrentar mais uma aventura que seria chegar à Nova Brasília
e o meu desejo era passar no interior do Complexo do Alemão, para dar uma
olhada e sentir o clima da comunidade, porém o motorista, disse-me que não era
aconselhável devido ao clima de insegurança instalado na cidade do Rio de
Janeiro.
Próximo à Nova Brasília observei um conjunto
de prédios devidamente instalados no local onde ficava uma antiga fábrica de lingerie da Poesi, que outrora
empregara muitas pessoas e proporcionavam um grande movimento no final do
expediente quando as funcionárias deixavam o trabalho. Isso, no início da
década de oitenta.
Como a vida não pode parar, prosseguimos o
nosso caminho passando próximos a Del Castilho até ganharmos a Avenida Brasil e
observamos através das copas das árvores o majestoso Instituto Fio Cruz, que
fica do lado oposto de Manguinhos, local que me enche de recordações. Uma nota
é digna de menção: o trânsito nos foi extremamente favorável.
Na altura do Caju e já bem próximos da
Rodoviária é sempre interessante observar os viadutos imponentes que se
oferecem como rota àqueles que desejam ir um pouco mais adiante até a zona sul
da cidade e no nosso caso, especificamente, fizemos a opção de pegarmos à Rua
Rodrigues Alves e depois o túnel Marcelo de Alencar, que nos impressiona pela
sua beleza, misturada com a loucura de carros velozes e furiosos praticamente o
tempo todo. Chegar ao Aeroporto Santos
Dumont foi como num piscar de olhos.
Cumpridas as formalidades que antecedem um
voo doméstico, dirigi-me ao segundo piso para tomar um gostoso café e como não
poderia deixar de ser com um delicioso pão de queijo.
Como o tempo é apressado e não perdoa, chegou
o momento de entrar na aeronave e se preparar para partir à Vitória. Tudo
pronto e passageiros com seus cintos apertados, vamos nós rumo a capital (Vitória)
mais simpática do Brasil. Chegamos exatamente ao meio-dia, e a recepção foi
extremamente calorosa.
Vitória na chegada...