Essa tal felicidade…
Já rodei por esse mundo procurando encontrar... essa
tal felicidade, hei de um dia encontrar. Assim cantava Tim Maia.
Alguém ja disse que a felicidade é como uma borboleta,
quanto mais você a persegue, mais ela se distancia. Porém, quando você passa a
olhar para coisas que estão ao seu redor ela vem e pousa no seu ombro.
Esta, sem duvida, é uma das minhas citações
preferidas, pois encerra uma verdade que, na maioria das vezes, nos esquecemos
por estarmos ocupados demais na tarefa de passar uma vida inteira perdendo os
melhores momentos da vida, buscando essa tal felicidade.
Essa tal felicidade acontece quando compartilhamos o
melhor que temos e somos junto a pessoas que amamos sem passamos grande parte do
nosso tempo tentando mudá-las, impondo aquilo que julgamos correto a partir do
nosso ponto de vista.
Essa tal felicidade acontece quando nos doamos aquelas
pessoas que não podem nos oferecer nada em troca e o fazemos no sentido Bíblico
de não saber a nossa mão direita o que fez a esquerda. Doação feita de coração,
alma e de todo ser longe dos refletores que deformam as ações que somente Deus
deve saber.
Essa tal felicidade acontece quando vivemos sem querer
impor o nosso padrão de vida ao outro, pois em diversos momentos da vida nos surpreendemos
de que somos felizes mesmo sem ter uma Ferrari, uma Beyoncé ou quem sabe um
Denzel Washington. Conheço pessoas felizes com muito pouco que nos fazem corar
de vergonha, pois reclamos do que nos falta e esquecemo-nos do muito que temos.
Essa tal felicidade acontece quando podemos nos reunir
com os nossos entes queridos para contar e relembrar histórias das nossas vidas
que foram importantes e que nos fizeram chegar com saudades das lutas e vitórias
conquistadas ao longo dos anos. De cada lágrima derramada e do prazer de estarmos
num dos lugares mais gostosos do mundo, nossa família.
Essa tal felicidade acontece quando posso sentar e
escrever que apesar de todas as incongruências da vida, mesmo que o mundo
insista em dizer que não, ainda existem pessoas que, com pequenos gestos, nos
fazem feliz e, a meu ver, não existe outra forma de você retribuir a não ser
vivendo e fazendo com que todos que convivem contigo também experimentem esta
tal felicidade.
Que essa tal felicidade possa acontecer em nossa vida diária,
através do nosso olhar ao outro repleto de comunhão, dedicação e de um
sentimento tão esquecido num tempo de guerras e o incentivo à violência. O
olhar do amor.
Essa tal felicidade está mais próxima do que
imaginamos. Arrisco a dizer: ela pode estar dentro de nós. Depende de como você
encara a vida!
Até o nosso próximo encontro...