Um passeio pela casa de Rubem Braga...
Rubem Braga nasceu em 12 de janeiro de 1913, em Cachoeiro de Itapemirim,
no Espírito Santo. Mais tarde, com 13 anos de idade, publicou seu primeiro
texto, no jornal O Itapemirim, do Colégio Pedro Palácios.
A casa onde ele morou fica na rua 25 de março, uma das principais vias de
Cachoeiro e que lembra a data da emancipação da cidade. É uma casa bem simples
para os padrões atuais, com os quartos das crianças interligados com o quarto
dos pais, como eram as casas de “antigamente”.
Num dos quartos existe uma estátua feita em papel do cronista e que fica
ao lado de diversas reproduções de desenhos e quadros dedicados a Rubem Braga
ou criados como ilustrações de suas crônicas. Existem imagens de Djanira, Di
Cavalcanti, Dorival Caymmi, Cândido Portinari e outros nomes como Carybé.
Na parte de baixo que seria o “porão” da casa encontramos lençóis com fragmentos
das principais crônicas e poesias do autor. Outro fato bem interessante é que
existe a reprodução de um texto na voz do próprio Rubem. Andar por esse espaço
e como caminhar entre as nuvens cobertas de versos que inspiram.
No quintal, hoje cimentado possui uma grande árvore de fruta-pão, que é
rica em fibras e serve para combater diabetes, repor energias e ajuda na
regulação intestinal. Confesso que não tenho a menor apreciação pela fruta,
apesar de toda sua versatilidade.
O cronista, estudou em Niterói e ingressou na faculdade de Direito, porém
concluiu sues estudos em Belo Horizonte, onde escreveu para o Diário da Tarde.
Morou em São Paulo, Recife e depois mudou-se para o Rio de Janeiro, sempre escrevendo
crônicas e artigos para os principais jornais.
Rubem Braga, trabalhou como correspondente de guerra, na Itália nos anos
de 1944 e 1945, tendo também servido no Marrocos, no período de 1961 a 1963, como
embaixador.
Escreveu para os principais jornais do Brasil, faleceu em 19 de dezembro
de 1990, consagrado como um dos cronistas mais respeitados do Brasil.
Passar uma manhã na Casa dos Bragas, ouvindo histórias e vendo os objetos
pessoais, utensílios, móveis e livros do cronista foi um grande prazer.
Valeu a pena... é isso por hoje
É vida que segue...